O CAMINHO DO AUTOCONHECIMENTO
(entenda seus padrões comportamentais, suas crenças limitantes,
seus pensamentos negativos, o poder de suas emoções e desenvolva sua Inteligência Emocional)
ANSIEDADE, o que está trás dela?
Muitas vezes, olhamos para a ansiedade apenas como um problema a ser eliminado.
Queremos silenciar os sintomas, nos livrar da angústia, controlar o corpo que parece escapar do nosso controle. Mas será que a ansiedade é realmente uma inimiga? Ou será que ela é apenas uma mensageira?
ANSIEDADE, na verdade, é um grito interno. Ela aparece quando ignoramos por muito tempo aquilo que precisa ser olhado, sentido e acolhido.
É o acúmulo de pequenas dores não expressas, de emoções engolidas, de versões de nós mesmos que tivemos que esconder para sermos aceitos.
Muitas das nossas inquietações não nascem no presente. Elas tem raízes profundas na infância, nas vezes em que não fomos ouvidos, nas situações em que nos sentimos rejeitados, nas palavras que recebemos e acreditamos serem verdades absolutas sobre quem somos.
As Crenças Limitantes surgem assim: quando uma criança sensível e em formação, interpreta situações de dor como conclusões sobre seu valor.
E cresce acreditando que não é suficiente, que precisa se esforçar para ser amada, que não pode errar, que deve se calar para evitar rejeição. O problema é que a criança cresce, mas as crenças continuam lá.
E quando a vida adulta nos expõe a desafios, cobranças, rejeições ou incertezas, aquela criança interior ferida volta a sentir o mesmo medo, a mesma impotência, o mesmo vazio. A ansiedade, muitas vezes, é essa criança tentando ser ouvida.
Talvez o caminho não seja lutar contra a ansiedade, mas se aproximar dela. Escutá-la com gentileza.
Perguntar a si mesmo:
- O que dentro de mim ainda precisa ser acolhido?
- Quais histórias eu venho contando sobre mim, que já não me servem mais?
- Será que estou vivendo de acordo com quem realmente sou, ou apenas tentando atender expectativas alheias?
Autoconhecimeneto não é ser perfeito. É se tornar verdadeiro.
É olhar para dentro e, ao invés de julgar o que se sente, aprender a cuidar de si com a mesmo amor e paciência que daríamos a uma criança assustada
No fim, a ansiedade talvez não peça tanto "controle", mas sim acolhimento.
Ela só quer te mostrar que existe uma parte de você que está cansada de ser ignorada.